Lenda japonesa, Ryoko Tani conquistou sete vezes o Campeonato Mundial de judô. Aos 33 anos, porém, ela está afastada do judô - e grávida. Fora do mundial de Roterdã, porém, não fez falta ao seu país. Aos 24 anos, sua sucessora, Tomoko Fukumi mostrou nesta quarta-feira que o Japão ainda é o melhor do planeta na categoria mais leve do judô.
Com ippon em quatro de suas cinco lutas, Fukumi conquistou a medalha de ouro no peso ligeiro (48kg), o único título dos inventores da modalidade no primeiro dia de disputas na Holanda. A prata foi para a espanhola Oiana Blanco e os bronzes, para a francesa Frederique Jossinet e para a sul-coreana Jung-Yeon Chung - algoz da brasileira Sarah Menezes.
"Essa é o melhor sensação que você pode viver. A partir de agora, acho que vou treinar ainda mais duro para continuar conquistando esse ouro", disse a judoca, que se emocionou no pódio. "Eu vi muitos japoneses torcendo por mim e, quando recebi a medalha, percebi que era por causa deles que estava lá".
De quebra, Fukumi ainda se tornou a 12ª judoca, e terceira japonesa, a acumular os títulos de campeã mundial sênior e júnior (seu primeiro título foi conquistado em 2004). Além dela, só a pesado Maki Tsukada (2000 e 2007) e meio-médio Keiko Maeda (1998 e 1999) tinham dados os dois títulos ao Japão.
O título chega também para esconder as derrotas japonesas entre os homens. Nos ligeiros, Hiroaki Hiraoka foi prata, mas não teve chances contra o ucraniano Georgii Zantaraia. O europeu venceu todas as suas lutas por ippon, incluindo um com pouco mais de um minuto contra o japonês - as medalhas de bronze na categoria ficaram com o armeno Hovhannes Davtyan e com o italiano Elio Verde.
"Quando eu acordei, senti que hoje era o meu dia. Não pareceu difícil vencer", comemorou Zantaraia, que nasceu na Geórgia e se naturalizou ucraniano. "Só fiquei um pouco nervoso antes da final. Já tinha lutado contra Hiraoka e perdido", lembra.
A maior decepção nipônica, porém, ficou com Masato Uchishiba. Bicampeão olímpico, ele perdeu na terceira rodada para o uzbeque Mirali Shapirov. Com isso, segue sem medalhas de ouro no Mundial. Sua melhor performance até agora foi no Cairo, em 2005, quando perdeu para João Derly na final.
Após a derrota, ele teve de responder até mesmo sobre aposentadoria. "Meu objetivo no judô sempre foi fazer o meu melhor. E eu estou fazendo isso no último ano, focando nesse Mundial. Claro que é decepcionante, mas não posso apagar essa derrota", falou. "Não sei o que farei agora, mas não é porque perdi que vou me aposentar".
O ouro na categoria ficou com Tsagaanbaatar Hashbaatar, da Mongólia. A prata, com o espanhol Sugoi Uriarte. Os bronzes foram para o húngaro Miklos Ungvari e para o sul-coreano Jeong-Hwan An.
.
Com ippon em quatro de suas cinco lutas, Fukumi conquistou a medalha de ouro no peso ligeiro (48kg), o único título dos inventores da modalidade no primeiro dia de disputas na Holanda. A prata foi para a espanhola Oiana Blanco e os bronzes, para a francesa Frederique Jossinet e para a sul-coreana Jung-Yeon Chung - algoz da brasileira Sarah Menezes.
"Essa é o melhor sensação que você pode viver. A partir de agora, acho que vou treinar ainda mais duro para continuar conquistando esse ouro", disse a judoca, que se emocionou no pódio. "Eu vi muitos japoneses torcendo por mim e, quando recebi a medalha, percebi que era por causa deles que estava lá".
De quebra, Fukumi ainda se tornou a 12ª judoca, e terceira japonesa, a acumular os títulos de campeã mundial sênior e júnior (seu primeiro título foi conquistado em 2004). Além dela, só a pesado Maki Tsukada (2000 e 2007) e meio-médio Keiko Maeda (1998 e 1999) tinham dados os dois títulos ao Japão.
O título chega também para esconder as derrotas japonesas entre os homens. Nos ligeiros, Hiroaki Hiraoka foi prata, mas não teve chances contra o ucraniano Georgii Zantaraia. O europeu venceu todas as suas lutas por ippon, incluindo um com pouco mais de um minuto contra o japonês - as medalhas de bronze na categoria ficaram com o armeno Hovhannes Davtyan e com o italiano Elio Verde.
"Quando eu acordei, senti que hoje era o meu dia. Não pareceu difícil vencer", comemorou Zantaraia, que nasceu na Geórgia e se naturalizou ucraniano. "Só fiquei um pouco nervoso antes da final. Já tinha lutado contra Hiraoka e perdido", lembra.
A maior decepção nipônica, porém, ficou com Masato Uchishiba. Bicampeão olímpico, ele perdeu na terceira rodada para o uzbeque Mirali Shapirov. Com isso, segue sem medalhas de ouro no Mundial. Sua melhor performance até agora foi no Cairo, em 2005, quando perdeu para João Derly na final.
Após a derrota, ele teve de responder até mesmo sobre aposentadoria. "Meu objetivo no judô sempre foi fazer o meu melhor. E eu estou fazendo isso no último ano, focando nesse Mundial. Claro que é decepcionante, mas não posso apagar essa derrota", falou. "Não sei o que farei agora, mas não é porque perdi que vou me aposentar".
O ouro na categoria ficou com Tsagaanbaatar Hashbaatar, da Mongólia. A prata, com o espanhol Sugoi Uriarte. Os bronzes foram para o húngaro Miklos Ungvari e para o sul-coreano Jeong-Hwan An.
...
VEJA TAMBÉM
Luvas para artes marciais
Faixas para artes marciais
Suplementos Nutricionais Esportivos
Vestuário Esportivo
Outros artigos para artes marciais
Outros artigos para artes marciais
VEJA TAMBÉM
Luvas para artes marciais
Faixas para artes marciais
Suplementos Nutricionais Esportivos
Vestuário Esportivo
Outros artigos para artes marciais
Outros artigos para artes marciais
.